quinta-feira, 27 de março de 2008

Não é possível : Santacruzense 1 x 1 Independente




Enfrentar o último colocado em qualquer competição coloca o seu oponente como favorito. E nesta condição o Independente chegou a Santa Cruz do Rio Pardo para encarar o time da casa que, sequer, na série A-III, havia conquistado um ponto em seus domínios nesta temporada. O técnico Candido Farias bem que tentou, posicionando sua equipe ofensivamente nos primeiros minutos de jogo. O lateral Augusto, logo aos 6 minutos, foi responsável pela primeira chance de gol, forçando o goleiro da Esportiva a praticar boa defesa. O Galo era só pressão, mas, Neto Mineiro, artilheiro da equipe da casa, era perigoso. Sem receber marcação individual, ele caía pelos dois setores da área e arriscava chutes perigosos, o primeiro deles desferido aos 9 minutos. O jogo era disputado palmo a palmo e as jogadas mais ríspidas apareceram. Os atletas do Independente levavam a pior como aconteceu com Albéris, substituído por contusão no ombro aos 14 minutos. Na metade da primeira etapa o equilíbrio aparecia, e também a primeira chance real de gol. O meia Liminha, de fora da área, acertou um sem-pulo e o goleiro Fernando fez seu primeiro milagre. A resposta do alvinegro aconteceria dois minutos depois, pelos pés de Mineiro. Um tiro forte, desferido de fora da área, forçou grande intervenção de Alex. A segunda substituição do Galo aconteceu aos 33 minutos. Machucado, Leandrinho deu lugar a Roni no comando do ataque. Assim, o primeiro tempo parecia terminar, com alternância e oportunidades, até que aos 44 minutos, Augusto sofreu falta no setor esquerdo de ataque, a 10 metros da grande área. O zagueiro Rafael Braga, confiante, ajeitou e fez a cobrança, à meia altura, no canto direito do goleiro Alex, fazendo 1 a 0. Poucas alteraçõesNo segundo tempo o técnico Ari, da Santacruzense, promoveu a entrada de André Luiz no lugar de Vanucci, mas esta alteração não surtiu efeito. As duas equipes demonstravam relativo cansaço desde os minutos iniciais de jogo, e o Independente parecia repetir a primeira etapa. Everson, sumido até então na partida, demonstrava mais lucidez, porém, pouco podia produzir com a qualidade das bolas rebatidas por seu sistema defensivo. A Esportiva passou a mandar no jogo a partir dos 20 minutos, mesmo sem apresentar qualidade técnica. Explorando bolas alçadas e chutes de fora da área, aos poucos iria amadurecendo o gol de empate. Ao Independente restavam apenas as oportunidades em bolas paradas, mas o castigo chegou aos 41 minutos. Depois de uma bola trabalhada na intermediária, Augusto falhou e o oportunista Neto Mineiro conduziu a bola até invadir a grande área. Percebendo o momento exato para arrematar, ele fuzilou de perna canhota, sem chances para Fernando. A bola ainda tocou na trave antes de entrar. Com quatro minutos de acréscimo, o jogo tornou-se emocionante no final, a partir do empate. Rafael Braga teve chance de desempatar aos 44 minutos de falta, e Djalminha também, aos 45. Mas a maior chance aconteceria aos 48. O atacante Mineiro recebeu livre de Bruno Marinho, quase na pequena área e, mesmo com o goleiro vencido, chutou na rede pelo lado de fora. O final da partida traduziu um resultado justo, não pelo bom futebol apresentado, mas por inúmeras deficiências técnicas de ambos os times. Fonte: GL

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